terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Frustrado
Corneta Popular 06/02/2012
Um rapaz foi encaminhado para dentro da Unidade de Pronto Atendimento
Redação


Por volta das 7h30 da manhã de sexta-feira (3) uma viatura da Policia Militar estacionou em frente a UPA, na Avenida Bernardo Sayão, com uma bicicleta no porta-malas e um rapaz que foi encaminhado para dentro da Unidade de Pronto Atendimento. Curiosa para saber o que estava acontecendo, nossa reportagem (que passava pelo local) se dirigiu até um dos PMs em busca de informação. O soldado informou que o bandido assaltou um mulher no cruzamento das ruas 7 de Setembro e M1, no bairro Santa Rita. O policial contou que o elemento intimidou a vítima colocando a mão por baixo da própria camisa, como se estivesse armado e ordenou que a trabalhadora entregasse o veículo. Após algumas pedaladas na bicicleta alheia, o ladrão foi surpreendido pelos gritos de socorro da mulher, que trouxe toda a vizinhança para a rua. O assalto que até ali parecia ter sido feito com sucesso, acabou sendo frustrado, quando, no embalo, o atrapalhado bandido perdeu o equilíbrio e caiu, pegando alguns cortes nos lábio. Não apanhou da comunidade porque a polícia chegou.

- Infrator

Em plena uma manhã de sábado, mais um dia de trânsito agitado na cidade, um cidadão se achou no direito de estacionar em fila dupla na Avenida Dorgival Pinheiro, há dois metros do cruzamento com a Rua Coriolano Milhomem. Quem trafegava na Coriolano, sentido estádio, ficava impossibilitado de visualizar quem descia pela Dorgival. Do memento que o motorista parou o veículo, desligou o motor, saiu do carro, até a hora em que ele voltou, passaram-se 11 min. A Setran estava próxima, aplicando multas em motocicletas também estacionada em locais proibidos, perto do Calçadão.

- No meio

Fazer totalmente ao contrário do que manda o código de postura do município é uma prática comum de alguns habitantes de Imperatriz, quando precisam receber matérias para construção. Na manhã de ontem, na Rua Sousa Lima, entre as avenidas Dorgival e Getúlio Vargas, uma pequena construção fez o trânsito se tornar ainda mais lento no setor, por conta de uma carrada de areia derramada no meio da rua estreita, onde os carros estacionam dos dois lados. Quando um dos sinais abria e a fila não andava, começava o ‘show’ das buzinas e a pronuncia dos mais diferentes palavrões. Mas a culpa não era de nenhum motorista, nem mesmo do pedreiro que tentava carregar o material o mais rápido possível. A culpa era mesmo dos responsáveis pela obra.

- Agonia

Em uma loja especializa em bolsas na cidade foi possível notar a agonia dos pais e mães de famílias na busca por mochilas escolares e lancheiras para a garotada que na segunda-feira volta às aulas. Era homens caminhando com três, quatros bolsas na cabeça, mulheres com outras embaixo do braço, menino chorando porque não queria a do Homem Aranha, mas a do Ben 10. Outros queriam a mochila em forma de carrinho, com uma luzinha que não para de piscar. Mas quem decidia mesmo eram os donos dos bolsos, que pediam descontos, ‘choravam’, queriam falar com o dono, mas as mocinhas com dois blocos de pedidos e três canetas nas mãos estavam mais que ensaiadas e preparadas para convencer os clientes. O autofalante anunciou que a loja ficaria aberta até as 6h da tarde, mas não adiantou, o tumulto continuava e o cenário já não era o mesmo de quando a loja abriu. Além da fila no caixa, plásticos e papeis no chão, mostrava o resultado do dia em que pais se dedicavam a comprar mais um item escolar.

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