Petrobras, empresários e 15 postos de combustível são investigados
por formação de cartel em São Luís

Estão sendo investigados o Sindicato dos
Revendedores de Combustível do Estado do Maranhão (Sindicomb), a
Petrobras Distribuidora, 15 postos de combustíveis da região e 12
pessoas físicas.
O caso teve início em abril, quando o
Ministério Público Estadual (MPE-MA) encaminhou ao Cade denúncias sobre a
prática, com interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, além
e de outros indícios.
Na denúncia, o MP aponta que, em 2011, os postos fixavam preços de
revenda dos combustíveis a partir de orientações do Sindicomb, que
dividiu a cidade em áreas geográficas chamadas de ‘corredores’ e
estabeleceu valores a serem cobrados em cada um deles. A prática também
teria contado com mecanismos de punição e retaliação aos postos que
praticavam preços inferiores aos que haviam sido combinados.
Com a instauração do processo administrativo, os representados serão
notificados para apresentar defesa. Ao final da instrução processual, a
superintendência opinará pela condenação ou arquivamento e remeterá o
caso para julgamento pelo Tribunal Administrativo do Cade, responsável
pela decisão final.
Desde maio de 2012, quando passou a vigorar a nova lei de defesa da
concorrência, o Cade já condenou nove casos de cartel – dois em Santa
Maria (RS), um em Bauru (SP), um em Caxias do Sul (RS), dois em Londrina
(PR), dois em Teresina (PI) e um em Manaus (AM), aplicando multas que
somam cerca de R$ 150 milhões.
Em setembro de 2012, nove pessoas, a maioria donos de postos de
gasolina em São Luís, foram denunciados pelo Ministério Público pela
prática de cartel e crime contra a ordem econômica. A denúncia foi
apresentada pela 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da
Ordem Tributária e Econômica da capital nesta segunda-feira (24).
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