quinta-feira, 11 de março de 2021

Alerta - São Luís é uma das capitais com mais de 90% dos leitos de UTI para covid-19 ocupados

São Luís é uma das capitais com mais de 90% dos leitos de UTI para covid-19 ocupados por Aquiles Emir -9 de março de Segundo Fiocruz, 25 capitais estão em zona de alerta crítico A ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) para covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) está em “situação extremamente crítica”, com 15 capitais superando os 90%, aponta a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Pesquisadores do Observatório Fiocruz Covid-19 publicaram nesta terça-feira (09) uma edição extraordinária do boletim que acompanha a evolução da pandemia no país para alertar sobre o agravamento, que vem causando recordes de mortes desde fevereiro. Ontem, pela primeira vez, a média diária de mortes em sete dias ultrapassou 1,5 mil casos. O boletim aponta que 25 das 27 capitais brasileiras estão com a taxa de ocupação no patamar considerado zona de alerta crítico, com mais de 80% dos leitos ocupados. Na maior parte dessas cidades, a ocupação passou dos 90%. Belém e Maceió, apesar de estarem na zona de alerta intermediário, apresentam ocupação de UTIs acima de 70%. Saiba como estava os níveis de ocupação nas capitais: Porto Velho (100%) Rio Branco (99%) Manaus (87%) Boa Vista (80%) Macapá (90%) Palmas (95%) São Luís (94%) Teresina (98%) Fortaleza (96%) Natal (96%) João Pessoa (87%) Recife (85%) Aracajú (86%) Salvador (85%) Belo Horizonte (85%) Vitória (80%) Rio de Janeiro (93%) São Paulo (82%) Curitiba (96%), Florianópolis (97%) Porto Alegre (102%) Campo Grande (106%) Cuiabá (96%) Goiânia (98%) Brasília (97%). Quando a análise se concentra nas unidades federativas, 20 estão com a ocupação de UTIs acima de 80%, sendo 13 delas com mais de 90% das vagas preenchidas por pacientes graves de covid-19. A ocupação é maior em Rondônia, Acre, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Os pesquisadores avaliam que o quadro atual aponta para a sobrecarga e o colapso de sistemas de saúde e reforçam que é necessário ampliar e fortalecer as medidas de prevenção à transmissão da doença, com distanciamento físico e social, uso de máscaras e higienização de mãos. “Nos municípios e estados que já se encontram próximos ou em situação de colapso, a análise destaca a necessidade de adoção de medidas de supressão mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais. Além disso, é necessário o reforço da atenção primária e das ações de vigilância, que incluem a testagem oportuna de casos suspeitos e seus contatos”, afirma a Fiocruz. (Agência Brasil)

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