domingo, 17 de março de 2013

Edivaldo Holanda Júnior e o novo jeito de fazer política

Diplomação de Edivaldo Holanda Júnior
Por Lígia Teixeira

Há uma tentativa clara no grupo Sarney de intrigar o prefeito Edivaldo Holanda Júnior com as lideranças responsáveis por sua vitória nas eleições do ano passado, principalmente com o PCdoB de Flávio Dino, claro.

Edivaldo, recém-eleito, age com sabedoria. Busca equilibrar a responsabilidade do gestor público, com o lugar político que ocupa na oposição, trabalhando para não misturar uma coisa com a outra e sem perder a coerência.

Exemplo disso é a relação do prefeito com a Câmara de vereadores. Edivaldo tem trabalhado para manter o bom diálogo com o grupo de vereadores ligados ao grupo Sarney. Tem se aproximado desde o segundo turno da vereadora Helena Duailibe, recentemente escolhida para liderar o PMDB - o partido da governadora Roseana Sarney – naquela casa. Faz gestos simpáticos para o vereador Honorato, sondando-o para líder de seu governo. Honorato é afilhado político do vice-governador Washington Luis, o líder supremo do sarno-petismo maranhense.

O prefeito tem sido cordial até mesmo com Fábio Câmara (PMDB), afilhado de Jorge Murad,que sempre usa o vereador para atacar as ações da prefeitura municipal.

É claro que não se trata de uma aproximação com o grupo Sarney. O que Holanda Júnior deseja é forçar o governo do estado a manter com ele uma relação institucional e não meramente política. O que é o correto e o esperado de gestores responsáveis. A prova disso foi a proposta de parceria que ele fez ao governo, na área de saúde. Gesto que pegou o grupo Sarney de surpresa e praticamente anulou a tentativa de politizar a delicada situação da saúde no município.

Inteligente, Edivaldo sabe o preço que se paga quando um prefeito decide colocar sua posição política acima dos interesses da gestão pública.

Grande parte do fracasso de João Castelo (PSDB), à frente da prefeitura, não é tributada apenas em função da incapacidade administrativa do ex-prefeito, mas do modo pouco hábil com que Castelo lidou com o governo do estado.

O tucano insistiu em comprar uma briga com Roseana na luta pelos recursos para construção de um viaduto na área da Forquilha e o resultado é que o governo trabalhou incansavelmente para impedir que ele conseguisse dar um paço adiante.

A batalha pela construção de um hospital de emergência, que Castelo jamais conseguiu tirar do papel, é um dos muitos exemplos do boicote que o ex-prefeito sofreu por parte do grupo Sarney. Tudo porque Castelo não soube separar política de gestão pública.

Mas, Edivaldo não está disposto a dar armas para o inimigo. Embora seja diariamente atacado como boneco de ventríloquo pela mídia sarneysista, é Edivaldo quem pauta a agenda administrativa, obrigando o governo a agir institucionalmente.

Portanto, não adianta tentar politizar a administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior ou intrigá-lo com os aliados.

O candidato do prefeito em 2014 é o presidente da EMBRATUR, Flávio Dino, mas antes de qualquer coisa, Holanda Júnior é prefeito de São Luís.

E essa é a grande mudança que o atual gestor impõe ao grupo Sarney, que por sua vez, não sabe mais o que inventar para obrigá-lo a aderir a velha política de líderes dos que brigam pelo poder a qualquer custo.

Fonte: Blog do Marrapá

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