Processo de cassação de Roseana: mesmo com pedido de preferência, procurador Roberto Gurgel não emite parecer
Diante
da demora da emissão do parecer do Ministério Público no recurso em que o
ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) pede a cassação da governadora Roseana
Sarney (PMDB) e do vice-governador Washington Luiz Oliveira (PT) e a convocação
de novas eleições no estado, os advogados de acusação, Rodrigo Lago e deputado
Rubens Pereira Júnior requereram ao procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, pedido de absoluta preferência no exame do processo.
No
documento, protocolado no dia 5 de outubro deste ano, os dois advogados alegam
que a fase de instrução processual já foi concluída e apresentada as alegações
finais pelas partes, onde abriu-se vista dos autos para a Procuradoria Geral
Eleitoral para a elaboração de parecer final.
“Protocolado
o RCED em dezembro de 2010, e desembarcando os autos no eg. TSE em 28.03.2011, o
prazo razoável para o seu julgamento já se encontra extrapolado”, afirmam
Rodrigo Lago e Rubens Jr., uma vez que segundo rege a Constituição Federal,
considera-se duração razoável do processo que possa resultar em perda de mandato
eletivo o período máximo de 1 (um) ano, contado da sua apresentação à Justiça
Eleitoral.
Os
dois causídicos fazem ainda uma ressalva na diferença caso seja o RCED (Recurso
contra Expedição de Diploma) acolhido este ano, ainda antes do término do
primeiro biênio do mandato exercido por conta dos diplomas impugnados, ou apenas
no ano próximo que vem.
“É
que, em caso de procedência, se julgado este ano, serão convocadas eleições
diretas para governador e vice-governador do Estado do Maranhão. Se julgado
apenas no ano que vem, é possível que o eg. TSE decida pela convocação de
eleições indiretas, através da Assembleia Legislativa, porque já iniciado o
segundo biênio do mandato. E isso ocorrerá em grave prejuízo ao princípio
democrático, Eleitoral”, lembram Rubens e Rodrigo.
Por
fim, eles solicitam do procurador Roberto Gurgel a emissão breve do parecer da
Procuradoria Geral, liberando o processo para ser colocado em julgamento no
plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tendo em pauta a legitimidade das
Eleições 2010 para governador do Estado do Maranhão.
Do:
Johncutrim
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