Porte de arma - Pedido de vista adia a aprovação do parecer do projeto que revoga Estatuto do Desarmamento
A comissão especial que discute o projeto (PL 3722/12) que revoga o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03)
iniciou a apreciação do parecer com a leitura pelo relator, Deputado
Cláudio Cajado (DEM-BA), e durante a discussão o deputado Sandro Mabel –
PMDB/GO requereu vista e adiou a apreciação da matéria. A comissão
especial já convocou sessão para dar continuidade a apreciação para o
próximo dia 17/12 as 13h em local ainda a definir.
Cajado ressaltou que o objetivo de seu relatório não é revogar o Estatuto do Desarmamento,
mas achar um meio termo entre o que a lei determina hoje e o que a
população deseja em termos de direito à defesa de sua segurança. Ele
lembrou que o referendo realizado em 2005 mostrou que cerca de 65% da
população rejeitavam a linha mestra do estatuto, que é a proibição da
comercialização.
O deputado mantém, em seu substitutivo, a
necessidade de renovação do registro das armas, com a repetição dos
procedimentos exigidos para a compra, como exames psicológicos e cursos
para uso. Na avaliação do parlamentar, não é admissível que alguém
adquira uma arma e depois não dê mais satisfação.
Cajado, no
entanto, aumenta o prazo atual de renovação de três para cinco anos, no
caso dos cidadãos comuns. Já integrantes das Forças Armadas e policiais
terão que renovar o registro de três em três anos, segundo o relator,
para que passem por testes com mais frequência.
Para os Agentes
de Segurança o substitutivo apresentado e lido, traz em seu Artigo 49,
IV, C, a autorização do porte a categoria, vejam.
Art. 49. O porte de arma de fogo é, na forma da regulamentação desta Lei:
IV – de validade em âmbito nacional, nos calibres de uso permitido ou restrito, concedido aos:
C)
servidores dos tribunais do Poder Judiciário e dos órgãos dos
Ministérios Públicos da União e dos Estados, que efetivamente estejam no
exercício de funções de segurança;
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